Apucarana celebrou seus 72 anos nesta quinta-feira (28) - Notícias - AN Notícias

Uma das principais cidades do norte do Paraná, Apucarana celebra 72 anos de emancipação política e administrativa nesta quinta-feira (28/01), comemorando um período de progressos e buscas pelo crescimento econômico, cultural e solidário.

Neste ano, a cidade, colonizada pela Companhia Inglesa de Terras Norte do Paraná, na década de 1930, tem muito para comemorar, pois Apucarana ficou na segunda posição estadual em ranking elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), responsável por avaliar todos os municípios brasileiros, por meio do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), divulgado em dezembro de 2015, com base no ano de 2013.

Este índice avalia as condições de educação, saúde, emprego e renda de todos os municípios brasileiros. O IFDM varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para a classificação do nível de cada cidade e, a partir disso, gera-se uma nota geral por meio da média simples. Apucarana obteve o índice geral de 0,8729, ficando atrás de Maringá, com 0,8740. Já no ranking nacional, a cidade apareceu na 24a posição. A melhor categoria avaliada foi “Saúde”, com 0,9609, seguida por “Educação”, que ficou com 0,9059 e, por fim, “Emprego e Renda”, com 0,7519.

O prefeito Beto Preto (PT), que neste ano, completa três anos de trabalho à frente do município, comemora o resultado do índice. Para ele, o IFDM marca a retomada da confiabilidade por Apucarana, que segundo ele, foi perdida nas gestões dos últimos 20 anos. No entanto, afirma que as expectativas para os próximos anos tendem a ser melhores. “Nossa previsão é de que o índice melhore ainda mais. A cidade está recebendo diversos investimentos, como novos núcleos habitacionais, novos parques industriais, cobertura de esgoto, chegando a 81% da cidade, duplicação da BR-376. Apucarana está se tornando novamente um polo regional de investimentos e, como a pesquisa mostra, uma das cidades mais importantes do Paraná”, diz.

Conferência Municipal das Cidades

A Conferência Municipal das Cidades contou com a participação de todos os segmentos organizados da sociedade, que indicam as prioridades e caminhos a percorrer. O prefeito Beto Preto (PT) destaca que, agora, a cidade tem um novo Plano Diretor, que permitiu o crescimento da construção civil em várias regiões. “O resultado é visível, pois hoje temos vinte grandes empreendimentos em construção na cidade”, afirma.

O trabalho do Instituto de Desenvolvimento, Planejamento e Pesquisa de Apucarana (Idepplan) também está presente no Plano de Mobilidade Urbana, que representa um estudo minucioso para nortear o futuro do trânsito, com prioridade para o pedestre.

De acordo com Beto Preto, uma das tarefas de maior complexidade foi a recuperação das finanças do município. Embora muitas dívidas com precatórios trabalhistas, FGTS, INSS e Pasep amortizadas, a cidade conseguiu manter os salários dos servidores em dia. O orçamento anual de Apucarana subiu de R$ 180 milhões (2012), para cerca de R$ 300 milhões (2015).

Ensino Superior
Apucarana ganhou o curso de Engenharia Civil na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e, em breve, terão mais duas engenharias: elétrica e da computação. A universidade já ofertava Engenharia Têxtil e Química, isto representa os novos investimentos do Governo Federal, somados à evolução da Universidade Estadual do Paraná (Fecea/Unespar), da Faculdade de Apucarana (FAP) e da Faculdade do Norte Novo de Apucarana (Facnopar), além do avanço do Polo da Universidade Aberta do Brasil (UAB), que atingiu 1.300 graduados e pós-graduados em dois anos.

 

Região Metropolitana de Apucarana

Desde 2013, o município participou de discussões de interesse regional, estadual e até nacional, como o traçado da Ferrovia Norte-Sul, o Trem Pé Vermelho e a Metrópole Paraná Norte.

A lei da Região Metropolitana de Apucarana (RMA), foi sancionada pelo Governador Beto Richa e abre novas perspectivas para a cidade. E essas conquistas são consequências da busca constante pela eficiência.

O prefeito Beto Preto destaca o trabalho liderado pelo deputado estadual Nelson Justus, na Assembleia Legislativa do Estado. Ele também faz questão de agradecer ao governador Beto Richa por ter sancionado a lei que institui a Região Metropolitana de Apucarana. “Essa nova estrutura valoriza Apucarana e região e temos convicção de que será importante para alavancar o nosso crescimento econômico”, assinala.

Segundo Beto Preto, as obras estão acontecendo. “Centenas de famílias de vários bairros, que esperaram por 30 e até 40 anos pelo asfalto, estão recebendo essa infraestrutura”, registra.

Família que têm seus filhos em escolas municipais, passaram a contar com uniformes e materiais escolares gratuitos. Além disso, toda a rede de escolas e creches está recebendo ampliações, reformas e equipamentos.

Em 2014 e 2015, Beto Preto afirma que Apucarana presenciou e presencia o maior programa habitacional de sua história. Segundo ele, são quase 3 mil casas para famílias de baixa renda e novos projetos para 2016. “Vamos avançar muito mais em 2016, com mais asfalto, reforma e ampliação de escolas; abertura de novas vagas para residência médica e multi-profissional, além da luta pela criação do curso de Medicina para Apucarana”, anuncia.

O trabalho de pavimentação asfáltica continua acontecendo na cidade. Beto Preto determinou o recape asfáltico em vias públicas da área central da cidade e bairros e lembra que o recape não será cobrado dos moradores e garante a continuação das melhorias.

O prefeito Beto Preto e a senadora Gleisi Hoffmann (PT) também lutam por investimentos no Aeroporto Municipal Capitão João Busse. Conforme argumentou o prefeito, Apucarana tem um aeroporto com uma boa estrutura que, com investimentos para ampliação e mais equipamentos, pode ser operacionalizado no segmento de cargas e também com voos regulares. Em

Na audiência com o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, Beto Preto informou que Apucarana, com 130 mil habitantes, na condição de polo de uma região com 300 mil pessoas, e estrategicamente posicionada em meio ao eixo Londrina-Maringá, pode se tornar uma boa alternativa para transporte de cargas e linhas comerciais. “Com os constantes fechamentos dos aeroportos de Londrina e Maringá, em função de problemas climáticos, a altitude de Apucarana, de 900 metros, torna-se um diferencial favorável”, defende o prefeito.