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27/06/2016 01h45

Apucarana zera fila de atendimento a ostomizadosNovos modelos de bolsas são distribuídos aos pacientes da cidade

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O drama de inúmeras famílias, que aguardavam na fila a espera de uma bolsa de colostomia ou urostomia, acabou em Apucarana.

Em parceira com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir), a Autarquia Municipal de Saúde já distribuiu 69 bolsas e outros componentes aos pacientes do municípios.

Desde 2013, quando o prefeito Beto Preto assumiu a prefeitura de Apucarana, os pacientes não recebem apenas a bolsa, mas também os demais componentes suplementares – cinta, fitas adesivas, presilhas, placas e pó para ostomia, entre outros. São 20 itens, distribuídos gratuitamente, a partir de avaliação da equipe de enfermagem e de estudo do Departamento de Serviço Social. Somente no mês de maio de 2016, o Município de Apucarana investiu R$ 5,8 mil na aquisição de todo o material necessário ao atendimento das necessidades dos pacientes integrantes do Programa de Bolsa de Colostomia. Do montante, 70% são pagos pelo Ministério da Saúde e os 30% restante pelo município.

Antes da decisão de Beto Preto, a fila de espera era de mais de 30 pacientes, que recebiam apenas um modelo de bolsa, sem qualquer outro componente. Houve casos, inclusive, de pacientes que morreram na espera da bolsa de colostomia. “Tão logo assumiu, o Beto Preto determinou que a fila fosse zerada e adquiridos novos modelos de bolsas e demais componentes”, explicou o assistente social Heliton Henrique de Oliveira, responsável pelo programa junto ao Cisvir. Ele lembra que antes de 2013, eram distribuídas apenas seis bolsas ao mês para cada paciente e nem 30% eram adequadas às necessidades de cada pessoa. “Hoje entregamos dez bolsas, em média por mês, aos pacientes – adultos e crianças - beneficiados pelo programa”, completa Oliveira.

A assistente social Melissa Verona de Castro, do Cisvir, salienta que antes de ingressar no programa, o paciente passa por um estudo social e por uma avaliação de enfermagem, que definirá qual a bolsa a ser utilizada e seus componentes. “Temos casos de pacientes que precisarão utilizar a bolsa de forma permanente e outros por um determinado período. Todas estas pessoas recebem um treinamento sobre como utilizar o material e, assim, serem mais independentes”, ressalta Melissa de Castro. Ela relata que antes da intervenção de Beto Preto, muitas pessoas ficavam constrangidas em utilizar a bolsa, pois esta exalava odor forte e os pacientes incomodados em meio a outras pessoas. “Hoje fornecemos bolsas com componentes que reduzem o odor e são mais seguras para o usuário”, frisa a assistente social.

“Programa fundamental para minha saúde”
O pedreiro Ezequias Augusto Prado realizou uma cirurgia de intestino e passou a utilizar a bolsa de colostomia no pós-operatório. Entretanto, o equipamento não se mostrou adequado às suas necessidades. “Depois de passar por uma avaliação da enfermagem, recebi uma bolsa nova, que utilizei por quatro meses, e o problema acabou”, afirmou ele. Para o pedreiro, “este programa foi fundamental para minha saúde. Só tenho a agradecer todo o pessoal que me acolheu, aqui no Cisvir e na unidade de saúde do Aclimação”. Prado afirmou que não teria condições financeiras de adquirir a bolsa e os demais componentes. “Tudo é muito caro e sem o programa não sei o que seria da minha vida”, completou ele.

Criança encaminhada pela assistência social
Ela tem apenas um ano e seis meses de vida e recebe atendimento no Centro Infantil da Autarquia Municipal de Saúde de Apucarana, através do pediatra Luiz Carlos Busnardo. Brenda Vasconcelos Weyand tem síndrome de down e está sob os cuidados dos avós Santos e Sandra Maria Vasconcelos que, emocionada, afirma que “se não fosse por nós, esta mocinha não estaria aqui”. A menina recebe do Cisvir o pó da colostomia para passar na pele. “De outubro a dezembro deu para comprar, mas sem a ajuda do Cisvir não conseguiria ter o pó, que é muito caro cada tubo”, conta a dona de casa, que deixou o emprego para cuidar da criança. “Foi a assistente social da Autarquia que me encaminhou para o Cisvir e fiquei surpresa saber que tinha o pó sem qualquer custo, além dos outros remédios conseguidos no postinho e na Farmácia Popular”, diz a mulher, enquanto a menina mostra admiração ao ser fotografada.
 
Fonte: AN Notícias com Prefeitura Municipal de Apucarana