Beto Preto determina planejamento para reforma administrativaA administração deve promover demissões, extinção de cargos, salários, e redução global de custos em Apucarana
O prefeito Beto Preto (PSD) vai iniciar seu segundo mandato à frente da Prefeitura de Apucarana com um novo organograma administrativo. O anuncio foi feito na manhã desta quinta-feira (20), em reunião com o secretariado municipal. Os estudos para promover uma “reforma administrativa” começam de imediato, sob a coordenação de um grupo nomeado pelo prefeito Beto Preto.
“Reuni os secretários e expliquei que neste momento o remédio é amargo, mas indispensável para viabilizar um segundo mandato com responsabilidade fiscal. Não podemos abrir mão de um conjunto de medidas rigorosas, visando manter o nosso ritmo de trabalho em Apucarana”, argumenta Beto Preto.
O grupo é integrado pelos secretários Nicolai Cernescu Junior (Gestão Pública), Marcello Augusto Machado (Fazenda) e Paulo Sérgio Vital (Procurador Geral), além de Rosmeire Rivelini (Superintendente de Recursos Humanos). “Neste momento de crise e recessão estamos empenhados em fazer um ajuste da máquina pública municipal, para que ela possa se adequar à nova realidade econômica e financeira do País”, anuncia o secretário da fazenda, Marcello Augusto Machado.
O secretário de Gestão Pública, Nicolai Cernescu Junior, lembra que desde o início de 2013 a gestão do prefeito Beto Preto vem trabalhando dentro de um organograma instituído em 2008. “A partir de agora, com a extinção deste organograma de cargos e salários, vamos nos pautar numa redução global de custos, e isso pode exigir a extinção de secretarias ou fusão de secretarias”, adianta Cernescu.
O procurador geral do Município, Paulo Sérgio Vital, informa que o estudo iniciado agora irá resultar em uma nova estrutura administrativa que, necessariamente, será mais enxuta e, posteriormente, deverá ser submetida à apreciação da Câmara de Vereadores. “Não podemos ignorar o que está acontecendo no Brasil com sucessivas quedas de receitas. Também nos preocupa a aprovação da PEC 241, que acarretará na redução de verbas na saúde, educação e assistência social”, argumenta Vital.