Judiciário dá início a audiências de custódia em ApucaranaNelas, o magistrado decide se o preso vai responder pelo crime em liberdade ou na cadeia
iveram início esta semana, em Apucarana (a 63 quilômetros de Maringá), audiências de custódia, com a apresentação de detidos em flagrante em até 48 horas ao juiz. Nelas, o magistrado decide se o preso vai responder pelo crime em liberdade ou na cadeia. Nos dois primeiros dias, dos 25 ouvidos, 13 foram liberados.
As audiências de custódia devem trazer mais agilidade à análise das prisões em flagrante. Porém, o juiz Oswaldo Soares Neto acredita que o número de concessões de liberdade provisória não vá aumentar. Nos casos de crimes graves, com violência ou ameaça, a prisão preventiva será mantida.
“Agora o preso é apresentado pessoalmente ao juiz responsável. Essa análise já existia e eu posso dizer, especialmente, que a gente já faz uma análise criteriosa dos flagrantes que recebemos. Então, eu não acredito que a audiência de custódia vai trazer um impacto relevante de um aumento ou diminuição da concessão de liberdade provisória”, declarou o magistrado.
O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, José Aparecido Jacovós, argumentou que não concorda com as audiências de custódia, mas respeita a Tiveram início esta semana, em Apucarana, audiências de custódia, com a apresentação de detidos em flagrante em até 48 horas ao juiz. Nelas, o magistrado decide se o preso vai responder pelo crime em liberdade ou na cadeia. Nos dois primeiros dias, dos 25 ouvidos, 13 foram liberados.
As audiências de custódia devem trazer mais agilidade à análise das prisões em flagrante. Porém, o juiz Oswaldo Soares Neto acredita que o número de concessões de liberdade provisória não vá aumentar. Nos casos de crimes graves, com violência ou ameaça, a prisão preventiva será mantida.
“Agora o preso é apresentado pessoalmente ao juiz responsável. Essa análise já existia e eu posso dizer, especialmente, que a gente já faz uma análise criteriosa dos flagrantes que recebemos. Então, eu não acredito que a audiência de custódia vai trazer um impacto relevante de um aumento ou diminuição da concessão de liberdade provisória”, declarou o magistrado.
O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial de Apucarana, José Aparecido Jacovós, argumentou que não concorda com as audiências de custódia, mas respeita a legislação.
“É bom ressaltar que não é uma crítica ao Judiciário. Muito pelo contrário, mas obviamente, que para questões de segurança pública é prejudicial, porque as vezes um sujeito que tem quatro, cinco passagens pela polícia, mas cometeu um crime leve, ele é preso em flagrante, é levado para o Judiciário e como é um crime leve, o juiz - pela lei - é obrigado a colocá-lo em liberdade”, argumentou.