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20/07/2018 02h04

“Movimento Agora” conhece programa de economia solidária em ApucaranaMovimento está conhecendo experiências no Brasil e no exterior com o objetivo de formatar um caderno de políticas públicas

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O Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino continua na vitrine das políticas sociais. Depois de produzir peças para uma estilista feitas com fibra de bananeira, a iniciativa recebeu nesta semana a visita de integrantes do Movimento Agora. O grupo está garimpando experiências em todo o Brasil e também no exterior, com o objetivo de formatar um caderno de políticas públicas que será entregue aos candidatos na eleição deste ano.

O Movimento Agora, que possui abrangência nacional, tem entre seus expoentes nomes como do apresentador da Rede Globo, Luciano Huck, e do presidente do Grupo Iguatemi de shoppings, Carlos Jereissati Filho. “Nós estamos propondo um grande pacote de economia para mulheres e neste contexto entra a economia solidária. Para nós é muito importante saber onde e porque está dando certo, formando um banco de boas práticas”, afirma Natalie Unterstell, coordenadora do movimento na Região Sul do Brasil.

Natalie afirma que até o ano de 2008 a economia solidária existia no Brasil como uma política nacional, capitaneada pelo professor Paul Singer. “Depois isso, a economia solidária não teve mais grandes impulsos nacionais. A gente veio aqui para Apucarana para ver porque a economia solidária vem florescendo municipalmente e como as mulheres se sentem protagonistas”, pontua Natalie, que esteve acompanhada durante a visita pelas articuladoras do movimento Karine Carvalho e Taciana Stec.

As integrantes do movimento, que classificam as boas práticas como “lições aprendidas”, visitaram o Espaço Mulher, localizado na Rua Osvaldo Cruz, e o ponto gourmet, situado na Praça Interventor Manoel Ribas (Praça do Redondo).

De acordo com a secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin Machado, a rede de mulheres solidárias foi criada em 2014 e já capacitou 700 pessoas na perspectiva da economia solidária. “A rede é bem diversificada, com participantes de várias idades e classes sociais. Além da geração de emprego e renda, observamos que muitas mulheres voltaram a estudar”, afirma a secretária, salientando que a iniciativa também proporciona o empoderamento feminino e a elevação da auto-estima.

“A rede é muito efervescente. As participantes são muito animadas. É  um projeto dinâmico e que sempre tem novidades que vão fomentando o trabalho”, completa Denise, lembrando que em 2015 o programa foi transformado em lei municipal (Lei161/2015) para garantir a continuidade da iniciativa.

Terezinha Elizabete Berton Pereira (Bete Berton), supervisora do Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, conta que normalmente as mulheres vêm pela curiosidade de conhecer a rede. “Depois de preencher um cadastro, elas são convidadas a participar de uma capacitação de 20 horas/aula”, explica Bete Berton, acrescentando que os treinamentos acontecem a cada dois meses.

Na sequência, aquelas que mostram perfil são integradas à rede e convidadas a prestar voluntariamente um plantão de trabalho no Espaço Mulher. “A partir deste momento, a loja é dela e de todas as outras mulheres. Ela venderá o seu produto e também das demais integrantes da rede, o que reforça o mecanismo solidário”, frisa  Bete Berton.

Além do Espaço Mulher e do ponto gourmet, a rede possui ainda cinco pontos de venda no Terminal Urbano e o Espaço Mulher do Distrito do Pirapó. “À medida que a rede vai crescendo, vamos buscando junto à Prefeitura novos espaços e formas de custeio desses locais”, observa.

No estágio inicial, os empreendimentos contam com a participação do poder público na gestão, mas o objetivo da iniciativa é levar as mulheres a conduzir em 100% os negócios. “À medida em que vão evoluindo e adquirindo um perfil empreendedor, elas são encaminhadas para o sistema de auto-gestão e para a formalização do empreendimento”,  ressalta a supervisora do programa.

Os  empreendimentos solidários envolvem a produção de pães, roscas e bolachas, artesanato, produtos de higiene e limpeza, bombons, bonecas, confecção, tricô e crochê, bolsas, chinelos, orquídeas, entre outros. Entre os destaques estão a produção de peças com fibra de bananeira e o empreendimento de gastronomia.

Fonte: AN Noticias com PM Apucarana