Carregando...

Alerta!

logo MPPR denuncia 17 pessoas investigadas por casos de “fura-fila” da vacina em Apucarana - Notícias - AN Notícias MPPR denuncia 17 pessoas investigadas por casos de “fura-fila” da vacina em Apucarana - Notícias - AN Notícias

Apucarana, 25 de Abril de 2024

SAIBA MAIS

Dia da ONU - Dia da Visão - Dia do Contabilista e Dia Mundial das Vocações -
01/06/2021 02h22

MPPR denuncia 17 pessoas investigadas por casos de “fura-fila” da vacina em ApucaranaApuração é sobre Falsa Enfermeira em Apucarana, contratada pela Prefeitura de JR da Femac

Diminuir texto Diminuir texto Diminuir texto

O Ministério Público do Paraná denunciou 17 pessoas investigadas por possível envolvimento em casos de “fura-fila” da vacinação contra a Covid-19 em Apucarana, no Norte-Central do estado. A ação penal decorre de apuração relacionada à conduta de uma falsa enfermeira que teria desviado doses de vacinas no município.

De acordo com a denúncia, oferecida nesta segunda-feira, 31 de maio, pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca, a falsa enfermeira, admitida para trabalhar como voluntária pelo coordenador da Vigilância Epidemiológica do município, exerceu ilegalmente a profissão de técnica de enfermagem e teria aplicado a vacina, entre 16 de abril e 11 de maio, em pelo menos 12 pessoas que não preenchiam os requisitos dos grupos prioritários. Além disso, investigações apontaram que o coordenador responsável por sua admissão também teria aplicado a vacina, no início deste ano, no filho – não integrante de nenhum grupo prioritário – de outro servidor, por ocasião da imunização em uma casa de repouso de idosos do município. Todos os envolvidos (três deles, servidores públicos) foram denunciados, inclusive a proprietária da casa de repouso onde ocorreu a vacinação indevida, uma vez que ela teria conhecimento da conduta ilícita.

Pelas condutas apuradas, os agentes públicos e os particulares indevidamente beneficiados foram denunciados pelos crimes de peculato e infração de medida sanitária. Aos que receberam as doses ilegalmente, o Ministério Público propôs acordo de não persecução penal, mediante o pagamento de prestação pecuniária de R$ 22 mil por cada um dos réus.

Além da condenação criminal, a Promotoria de Justiça requereu que o coordenador da Vigilância Epidemiológica seja afastado da função pública, bem como seja proibido de manter contato com as testemunhas e ter acesso às dependências da Autarquia Municipal de Saúde e aos locais de vacinação.

O processo (número 005606-21.2021.8.16.0044) tramita na 1ª Vara Criminal de Apucarana.

Matérias anteriores sobre o caso:

21/05/2021 - MPPR e Polícia Civil cumprem mandados de busca em investigação sobre desvios de vacina contra a Covid-19 por falsa enfermeira em Apucarana

15/05/2021 - Ao cumprir mandado de busca requerido pelo MPPR, polícia prende em Apucarana falsa enfermeira com doses da vacina contra a Covid-19

Informações para a imprensa
Assessoria de Comunicação
comunicacao@mppr.mp.br
(41) 3250-4264