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18/06/2021 04h46

Mulher fecha acordo com o MP de Apucarana no caso do Fura-Fila da VacinaçãoIrregularidade foi descoberta após falsa-enfermeira ser presa no início de maio em Apucarana

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Uma mulher que foi denunciada por envolvimento em um esquema de 'fura-fila' da vacinação contra a Covid-19 em Apucarana, no norte do Paraná, fechou acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR) para deixar de responder ao processo. Ela reconheceu envolvimento no caso e pagará multa de R$ 6.600 em uma única parcela.

Em maio, a polícia prendeu uma falsa enfermeira, admitida para trabalhar como voluntária pelo coordenador da Vigilância Epidemiológica do município, que teria aplicado a vacina contra o novo coronavírus em pelo menos 12 pessoas que não pertenciam aos grupos prioritários. A falsa enfermeira segue presa até esta sexta-feira (18).

No fim de maio, 17 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema foram denunciadas pelos crimes de peculato e infração de medida sanitária.

Conforme a denúncia, as aplicações ilegais ocorreram entre 16 de abril e 11 de maio. Entre as pessoas que receberam as doses, ainda conforme a promotoria, estão o filho de um servidor do município. A aplicação ocorreu em uma casa de repouso.
 

Acordo com o MP

O MP-PR propôs acordos de não persecução penal para 15 dos 17 denunciados na ação. As propostas foram feitas porque os crimes denunciados têm pena mínima inferior a quatro anos, não foram praticados com violência, grave ameaça e os investigados não tinham antecedentes criminais.

A promotora Fernanda Silvério detalhou entre os que receberam as propostas estão pessoas beneficiadas com a aplicação das doses das vacinas contra a Covid-19, que pertencem aos núcleos familiares de Mandaguari e Apucarana.

Para cada um dos investigados foi estipulado multa de 22 salários mínimos e eles assinariam documento confessando os crimes.

Apenas uma pessoa aceitou o acordo de não persecução penal. Conforme o MP-PR, a denunciada é dona da casa de repouso onde o filho de um servidor público municipal foi vacinado indevidamente.

À promotoria, ela ofereceu o pagamento de seis salários mínimos em uma única parcela e reconhecimento dos fatos. A proposta foi aceita.

“Ela aceitou que o esquema de fura-fila acontecesse na casa de repouso e se sentiu influenciada por profissionais de saúde no ato. Aceitei a proposta porque ela não foi beneficiada com a aplicação da doses”, disse Fernanda Silvério.

Com a assinatura do acordo, o processo contra a proprietária da casa de repouso não terá prosseguimento na Justiça. Os demais denunciados continuam respondendo a ação penal .



 

Fonte: AN Notícias com G1