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27/12/2013 10h08

Veja: dono e funcionários do pet shop aparecem dando tapas nos animais em ApucaranaNão houve agressão, diz advogado de veterinário preso por maus tratos

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O advogado Adriano Jamuse, que defende o veterinário Henrique Maronez da denúncia por maus tratos contra animais, disse, nesta sexta-feira (27), que não houve agressões aos bichos. "Pelos vídeos que eu vi, é um procedimento normal de contenção de animais agressivos. Não sei se foram apresentados todos os vídeos. Mas o que vimos não mostra agressão”, disse. O veterinário está foi preso no dia 16 de dezembro.

A acusação da Polícia Civil foi baseada em imagens de câmeras de segurança que mostram o veterinário, que é dono de um pet shop em Apucarana, no norte do Paraná, dando tapas em cachorros.

O delegado José Jacovós, que cuida do caso, afirmou que Maronez prestou depoimento nesta sexta-feira. “Confessou ser ele o autor daquelas práticas com os animais, e disse que aqueles procedimentos são normais, tanto por parte dele, quanto por parte dos funcionários. Ele não considera os atos praticados como de crueldade contra os animais”, contou o delegado.

Nesta sexta-feira, a Polícia Civil divulgou novas imagens que mostram o veterinário agredindo cachorros. As imagens mostram os animais sofrendo puxões nas orelhas, tapas e empurrões. As gravações mostram também funcionários praticando maus tratos nos animais. A polícia verificou casos de agressão contra dez cachorros.

Os investigadores analisaram mais de mil horas de imagens que estavam em dois computadores apreendidos no pet shop. Em várias delas o dono da loja, Henrique Maronez, aparece maltratando animais. Além dele, a polícia identificou três funcionárias da loja agredindo os cachorros.

“Todos vão responder pelo crime de crueldade contra os animais. Ele [o dono do pet shop] está sendo indiciado para cada ato daquele em um inquérito policial. E também decidimos interditar a área de banho e tosa do pet shop, até porque ele e os funcionários do local não estão preparados para cuidar de animais”, disse o delegado José Jacovós. O delegado informou ainda que vai enviar uma cópia do inquérito junto com as imagens ao Conselho Regional de Veterinária.

Segundo a polícia, a prisão no dia 16 se deu pela posse de medicamentos vencidos. Dois dias depois ele conseguiu na Justiça um habeas corpus, e vai responder pelo crime em liberdade.
Fonte: AN Notícias com RPC/TV