16/09/2021 11h19
Vereador Mauro Bertoli de Apucarana é cassado pela Justiça EleitoralLíder do Prefeito JR da Femac teve mandato cassado pela Justiça Eleitoral após denúncias
“A cassação de mandato exige provas robustas, que haja uma situação onde a gravidade e a legitimidade do pleito tenham sido afetadas de tal forma, que uma solução menos gravosa não seja possível, pois trata-se de decisão que afeta decisão das urnas. Esse é o entendimento do TSE, de que a cassação deve ser feita em casos extremos”, diz um trecho da sentença proferida pela juíza da 28ª zona eleitoral de Apucarana, Márcia Pugliese Yokomizo.
Após o promotor eleitoral da Comarca de Apucarana, Eduardo Augusto Cabrini, encaminhar à juíza da 28ª zona eleitoral de Apucarana, Márcia Pugliese Yokomizo, ação de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (voto), a magistrada decidiu na quarta-feira (15/09) cassar o diploma do vereador Mauro Bertoli, reeleito no município no pleito de 15 de novembro deste ano. Bertoli é vice-presidente do legislativo e líder do prefeito Júnior da Femac na Câmara. O pedido do MP teve como base provas coletadas durante cumprimento de mandados de busca e apreensão durante a campanha eleitoral e outras posteriormente ao pleito.
Conforme o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), durante a campanha eleitoral e depois do pleito foram colhidas muitas provas pela Promotoria Pública de várias condutas ilícitas de Mauro Bertoli (DEM), reeleito para o sexto mandato de vereador em Apucarana com 1.514 votos, que configuram captação ilícita de sufrágio (voto) e abuso de poder econômico: fornecimento de vale combustível, fornecimento de cestas básicas em troca de votos, pagamento de churrascos e bebidas a fim de obter votos, pagamento de valores em espécie (dinheiro) em troca de voto e confecção/distribuição de material de campanha em quantidade muito superior à tiragem. Dois assessores de Bertoli foram condenados ao pagamento de multas.
“A cassação de mandato exige provas robustas, que haja uma situação onde a gravidade e a legitimidade do pleito tenham sido afetadas de tal forma, que uma solução menos gravosa não seja possível, pois trata-se de decisão que afeta decisão das urnas. Esse é o entendimento do TSE, de que a cassação deve ser feita em casos extremos”, diz um trecho da sentença proferida pela juíza da 28ª zona eleitoral de Apucarana, Márcia Pugliese Yokomizo.
O MPE propôs, ainda, investigação judicial eleitoral em relação a quatro assessores de Bertoli e dois deles foram condenados a pagar multas de R$ 1.100 cada um. A decisão judicial de cassar o diploma do vereador Mauro Bertoli ainda é passível de recurso.
Investigação parada na Câmara
O vereador também é alvo de investigação por pedofilia. Bertoli era investigado desde o final do ano passado por crimes eleitorais, razão pela qual no dia 07 de novembro, em cumprimento de mandado de busca e apreensão, o vereador acabou sendo preso por posse irregular de arma de fogo e, posteriormente, o seu celular foi apreendido, mediante ordem judicial.
Durante as investigações no celular do político foram encontrados arquivos de vídeos e fotos com conteúdo impróprio, com crianças e adolescentes. Alguns dos vídeos e fotos mostram atos libidinosos entre um criminoso e crianças.
De acordo com as informações obtidas pela reportagem do Portal 38 News, o promotor público Eduardo Cabrini teria encaminhado ainda em fevereiro deste ano um ofício ao legislativo, mas até agora nada foi feito na Câmara de Vereadores de Apucarana.
Após o promotor eleitoral da Comarca de Apucarana, Eduardo Augusto Cabrini, encaminhar à juíza da 28ª zona eleitoral de Apucarana, Márcia Pugliese Yokomizo, ação de investigação judicial eleitoral por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (voto), a magistrada decidiu na quarta-feira (15/09) cassar o diploma do vereador Mauro Bertoli, reeleito no município no pleito de 15 de novembro deste ano. Bertoli é vice-presidente do legislativo e líder do prefeito Júnior da Femac na Câmara. O pedido do MP teve como base provas coletadas durante cumprimento de mandados de busca e apreensão durante a campanha eleitoral e outras posteriormente ao pleito.
Conforme o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE), durante a campanha eleitoral e depois do pleito foram colhidas muitas provas pela Promotoria Pública de várias condutas ilícitas de Mauro Bertoli (DEM), reeleito para o sexto mandato de vereador em Apucarana com 1.514 votos, que configuram captação ilícita de sufrágio (voto) e abuso de poder econômico: fornecimento de vale combustível, fornecimento de cestas básicas em troca de votos, pagamento de churrascos e bebidas a fim de obter votos, pagamento de valores em espécie (dinheiro) em troca de voto e confecção/distribuição de material de campanha em quantidade muito superior à tiragem. Dois assessores de Bertoli foram condenados ao pagamento de multas.
“A cassação de mandato exige provas robustas, que haja uma situação onde a gravidade e a legitimidade do pleito tenham sido afetadas de tal forma, que uma solução menos gravosa não seja possível, pois trata-se de decisão que afeta decisão das urnas. Esse é o entendimento do TSE, de que a cassação deve ser feita em casos extremos”, diz um trecho da sentença proferida pela juíza da 28ª zona eleitoral de Apucarana, Márcia Pugliese Yokomizo.
O MPE propôs, ainda, investigação judicial eleitoral em relação a quatro assessores de Bertoli e dois deles foram condenados a pagar multas de R$ 1.100 cada um. A decisão judicial de cassar o diploma do vereador Mauro Bertoli ainda é passível de recurso.
Investigação parada na Câmara
O vereador também é alvo de investigação por pedofilia. Bertoli era investigado desde o final do ano passado por crimes eleitorais, razão pela qual no dia 07 de novembro, em cumprimento de mandado de busca e apreensão, o vereador acabou sendo preso por posse irregular de arma de fogo e, posteriormente, o seu celular foi apreendido, mediante ordem judicial.
Durante as investigações no celular do político foram encontrados arquivos de vídeos e fotos com conteúdo impróprio, com crianças e adolescentes. Alguns dos vídeos e fotos mostram atos libidinosos entre um criminoso e crianças.
De acordo com as informações obtidas pela reportagem do Portal 38 News, o promotor público Eduardo Cabrini teria encaminhado ainda em fevereiro deste ano um ofício ao legislativo, mas até agora nada foi feito na Câmara de Vereadores de Apucarana.
Fonte: AN Notícias com Canal 38