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Apucarana, 26 de Abril de 2024

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09/02/2016 09h49

Fábrica é destruída pelo fogo em Arapongas no domingo de CarnavalA única pessoa na empresa no momento do incidente era o vigilante

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Uma fábrica de colchões foi destruída pelo fogo no início da tarde de ontem, em Arapongas (Região Metropolitana de Londrina). A empresa estava fechada no fim de semana e nenhum trabalhador estava no local do incêndio, um galpão onde a espuma era fabricada e estocada. Ninguém se feriu. A empresa fica na avenida Maracanã, trecho urbano da BR-369, no Parque Industrial de Arapongas.

A tenente Luana da Silva Pereira, oficial do 3° Grupamento de Corpo de Bombeiros de Londrina, coordenou o trabalho das equipes em Arapongas. Os bombeiros receberam os primeiros chamados por volta das 12h30 e controlaram o fogo quase três horas depois. No entanto, a ação continuou até o final da tarde, pois existia a possibilidade de que as chamas se alastrassem para empresas vizinhas. Uma carreta com 30 mil litros de água e um caminhão com 20 mil litros foram enviados de Londrina até o local do incêndio. Parte do telhado da empresa veio abaixo com o calor. As paredes que ainda resistiam durante a tarde de ontem também estariam com a estrutura comprometida.

A única pessoa na empresa no momento do incidente era o vigilante Aldemir de Silva Santos. Foi ele quem flagrou a fumaça e ligou para os bombeiros. "Vi a fumaça saindo do fundo do barracão e fui lá olhar. Tinha fogo dentro do barracão. Em seguida chamei os bombeiros, que chegaram rapidamente", contou ele. "É difícil falar, não vi ninguém perto do local. Não acredito em um incêndio criminoso", avaliou Santos. Durante a tarde, ainda não havia informações sobre o que poderia ter causado o incêndio.

Um dos proprietários da empresa, além de encarregado de produção, Vinícius Estrada, informou que o espaço destruído era usado para a produção de espuma. "Na sexta-feira (5), foi feita a espuma nesse mesmo lugar. A cura deste material leva entre 24 e 48 horas. Talvez este processo pode ter iniciado o incêndio ou também algum aparelho superaquecido no momento da trituração da espuma. Uma pane elétrica também não pode ser descartada, mas desligamos a chave geral da empresa no final de todo expediente", assegurou Estrada. O encarregado de produção disse ainda que o prejuízo pode chegar a R$ 2 milhões. "Estávamos em fase de negociação com uma empresa de seguros e ainda não sei em que fase estava este processo", completou.

A fábrica de colchões faz parte do grupo Móveis Estrela, há 54 anos em Arapongas. Além de colchões, a empresa, que possui outras unidades na região, trabalha com a fabricação de camas, sofás e outros tipos de móveis. Atualmente, 110 pessoas estavam empregadas na fábrica que foi destruída. Entre os funcionários está a embaladora Fernanda Francisco dos Santos e o marido. Emocionada, ela fez questão de ir até o local assim que soube do incêndio. "Estou muito chateada. Gosto muito de trabalhar aqui. Não estou triste apenas por causa da possibilidade de perder o emprego, mas de ver esse lugar destruído. Todos nós funcionários gostamos muito de trabalhar neste lugar. Os donos são pessoas boas, tratam os funcionários com respeito. Fico mal também pensando neles", lamentou Fernanda.
Fonte: AN Notícias com Folha de Londrina