Projeto de Beffa reajustando IPTU em 7% pode cair na CâmaraA maioria dos vereadores afirma, porém, que hoje o projeto não passaria
Adalto Fornazieri também disse ser contra. “O povo já está pagando muito imposto. Sou contra”, disse. “Eu também sou contra. Quando o Beto era prefeito e eu vice, fizemos uma escritura pública dizendo que não ia subir o IPTU. Não é agora como vereador que vou mudar isso”, afirmou Jair Milani. “Sou contra. Primeiro você tem que consertar a cidade. Na hora em que a população tiver todos os benefícios que está pagando, talvez aí eu vote a favor”, disse o vereador Rubão.
Margareth Pimpão também já adiantou sua posição contrária. “O secretário de Finanças disse na imprensa que a arrecadação do município subiu muito com impostos e taxas. Então não há necessidade de se aumentar o IPTU”, frisou Margareth. “Sou contra. Se a Prefeitura tem dinheiro em caixa, não tem porque dificultar ainda mais para o cidadão araponguense”, disse Angélica Ferreira. “Não sou favorável. Prejudicaria a população araponguense”, afirmou Toninho da Saúde. Com esses oito votos contrários, o projeto já seria derrubado.
Mesmo os vereadores da base aliada não demonstraram muita convicção em aprovar o projeto. Lita Evangelista, por exemplo, afirmou que não há nenhum projeto ainda na Câmara e que, se ele chegar, deverá ser precedido de uma ampla discussão, incluindo uma audiência pública. Aroldo Pagan também afirmou desconhecer o projeto. “Por enquanto, é só especulação”, frisou. Lucas Correa disse que no momento considera “imaturo dizer sim ou não”. Miguel Messias afirmou que agora é contra. “Tem que chamar o povo para discutir cada ponto”, emendou. A vereadora Irondi Pugliesi disse que não viu o projeto ainda, portanto não iria dar sua opinião. E o vereador Batata da Charmy simplesmente se negou a falar com a reportagem.