Carregando...

Alerta!

logo Quatro crianças recebem órgãos de menino atropelado em Arapongas - Notícias - AN Notícias Quatro crianças recebem órgãos de menino atropelado em Arapongas - Notícias - AN Notícias

Apucarana, 24 de Abril de 2024

SAIBA MAIS

Dia do Chimarrão e Churrasco - Dia de S. Fidelis - Dia do Agente de Viagem - Dia do Operador de Triagem e Dia do Boi -
08/06/2017 10h02

Quatro crianças recebem órgãos de menino atropelado em ArapongasAcidente aconteceu na tarde de sexta-feira (02) próximo a uma escola em Arapongas, na região metropolitana de Londrina

Diminuir texto Diminuir texto Diminuir texto

O gesto de solidariedade da família de um garoto de quatro anos, atropelado na região norte do Estado na semana passada, salva a vida de outras quatro criança em três Estados – Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Apesar da dor da perda do filho e da avó do garoto que morreu no local do acidente, os pais do menino doaram os órgãos dele para transplante.

A captação foi realizada na madrugada deste domingo, dia 04 de junho, no Hospital Infantil Sagrada Família. Os rins foram para Curitiba, o coração para São Paulo e o fígado para o Rio de Janeiro, beneficiando quatro crianças que aguardavam por um órgão para transplante.

 

Os globos oculares (córneas e escleras) foram para o Banco de Olhos de Londrina e devem beneficiar mais duas pessoas. Segundo Flávia Bussolo, enfermeira da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Infantil,  as córneas de uma criança podem ser transplantadas tanto em criança quanto em adulto. “A fila para córneas é única entre adultos e crianças”, destaca.

RARIDADE

Credenciado para captação e transplante de órgãos, essa foi a terceira vez que o Hospital Infantil realizou uma captação. A primeira foi em 2012, também de múltiplos órgãos. Depois, em janeiro do ano passado, uma criança vítima de afogamento doou rins e globo ocular.

Além dessas três doações, o Hospital registra apenas dois casos de recusa de doação pela família – um em 2015 e outro em junho do ano passado. Ao todo, são apenas cinco protocolos de doação em anos de trabalho. “Pela precocidade do óbito, a doação de órgãos de criança envolve ainda mais sofrimento na família. Além disso, comparando com o adulto, temos menos diagnósticos de morte encefálica em criança em condições viáveis para doação”, afirma Flávia.

Fonte: AN Notícias com Diário 24H