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02/02/2016 10h46

Técnica permite que paciente saiba resultado de tumor de boca na horaExame será realizado nesta quinta-feira (04) em Arapongas

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Pela primeira vez, em Arapongas (Paraná), será aplicada uma técnica que possibilita o diagnóstico de tumor de boca no momento da cirurgia — chamada biópsia por congelação. O dentista Arlindo Aburad, doutor em Patologia Bucal pela USP, responsável pelo Laboratório de Patologia Bucal do Hospital de Câncer de Mato Grosso, vai aplicá-la nesta quinta-feira (4/2) em uma cirurgia realizada pelo dentista, Francisco Furlan Mariano Júnior, especialista em Implantodontia. 

Além disso, será usada outra técnica para acelerar a recuperação da paciente e proporcionar menos dor e desconforto depois da cirurgia bucomaxilofacial. Isso é possível, de acordo com Furlan, graças a aplicação de membranas autógenas de fibrina, ou seja, o material é preparado com sangue coletado da própria paciente na hora da cirurgia. Depois, é processado em equipamentos específicos para formar as membranas que permitirão a recuperação mais rápida da paciente.  

Aburad explica quais são as vantagens de saber o diagnóstico na hora da cirurgia.“Geralmente, o paciente que opera lesão de boca está ansioso para receber o resultado. O material retirado da boca para a biópsia tradicional é enviado ao laboratório e pode demorar alguns dias”, diz o patologista. Com a biópsia por congelação, ocorre o contrário. “O paciente é informado imediatamente sobre o diagnóstico”, afirma. Segundo Aburad, além do resultado rápido, outra vantagem desta técnica é que o cirurgião é informado se o tumor foi totalmente removido durante a cirurgia. Caso não tenha sido, ele pode ampliar a cirurgia na hora para este fim. “Assim, o paciente não precisa passar por novo procedimento cirúrgico futuramente”, complementa Furlan.

O patologista aponta também as vantagens de se aplicar membranas autógenas de fibrina em cirurgias de implantodontia. “A técnica é eficiente e facilita a vida do paciente após a cirurgia. Um paciente, pelo método tradicional, demoraria para se recuperar. Com essa técnica, ele se recupera em poucos dias, sentido menos dor e inchaço no pós-operatório e com risco acentuadamente menor de infecção. Isso porque essas membranas são extremamente ricas em células de defesa do nosso corpo”, finaliza.
Fonte: AN Notícias