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Apucarana, 19 de Abril de 2024

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27/02/2015 10h41

Veja o vídeo de internauta: PRF libera bloqueios de caminhoneiros em Arapongas e CambéEm todo o Paraná, 37 rodovias estaduais e federais permanecem com trânsito restrito a caminhões

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Mesmo com as mais recentes ameaças feitas aos caminhoneiros – como a do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de responsabilizar os líderes da paralisação – estradas da região de Londrina continuavam sob bloqueio dos manifestantes na manhã desta sexta-feira (27). A BR-369, no trecho próximo ao pedágio em Arapongas, e as rodovias estaduais PR-445 (Km 80), em Cambé, e PR-444, também em Arapongas, estavam com tráfego restrito. Por volta das 9h40, policiais orientaram os caminhoneiros a liberarem o trânsito.

Bloqueios também ocorreram em outros cinco pontos de estradas federais que passam pelo Paraná. Caminhoneiros interrompem o trânsito nas rodovias BR-373 em Coronel Vivida; BR-487 em Campo Mourão; BR-277 em Guarapuava e Irati; e BR-476 em Paula Freitas. Nas rodovias estaduais são mais 31 trechos com passagem liberada apenas para carros e motos – a maioria na região oeste do estado.

Por volta das 8 horas, um grande número de viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) seguia pela avenida Leste-Oeste em alta velocidade e com sinais sonoros e luminosos ligados. A informação preliminar era de que os veículos estavam seguindo em direção ao Pool de Combustíveis, na zona oeste de Londrina, com a tarefa de escoltar alguns caminhões-tanque.

“Isso não procede, já que a PRF não vê a necessidade deste tipo de escolta. Não há esse risco”, garantiu o inspetor Sérgio Oliveira. “Estes veículos vão seguir os trechos de rodovias federais da nossa região para garantir o cumprimento das medidas judiciais que determinam a liberação completa das pistas”, explicou.

Comando

As decisões judiciais a que se refere o policial já haviam sido cumpridas em Apucarana na tarde de quinta-feira (26). Porém, segundo Oliveira, os manifestantes se deslocaram para Arapongas para fortalecer o bloqueio que lá permanece. Não foi identificado, de acordo com o inspetor, um comando central do movimento.

“Em Londrina nós pudemos perceber que havia a presença forte de um sindicato. Em Apucarana e Arapongas é diferente, não há uma centralização. São na maioria caminhoneiros autônomos e não estão ligados a uma organização”, avaliou. Mesmo assim, os manifestantes podem ser penalizados se insistirem no bloqueio. Os caminhoneiros que tiverem as placas anotadas poderão ser multados em até R$ 10 mil. Em uma das liminares que vale para Londrina e região, a penalidade é de R$ 50 mil por hora e por condutor.

Ditadura

Para o caminhoneiro Maurílio Travain, que manteve seu veículo parado no bloqueio de Apucarana, não houve possibilidade de negociação. “Simplesmente chegaram e nos mandaram sair. Com essa multa resolvi não arriscar. Até porque, com essa ditadura do jeito que está, não dá mais para brincar”, declarou.

Ele também criticou a ausência de apoio de políticos da região. “Uns três ou quatro apareceram lá para levar água, um pãozinho, só para aparecer na foto. Quando pedimos apoio, sumiram todos”, disse Travain.

Fonte: AN Notícias com Jornal de Londrina