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25/05/2017 12h15

Vereador e presidente afastado do Conselho da Comunidade de Arapongas são denunciados pelo MPPRMP complica situação do Vereador Maringá de Arapongas na Operação Control Z

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O Ministério Público do Paraná ofereceu nesta terça-feira, 23 de maio, denúncia criminal contra quatro pessoas investigadas pela “Operação Control Z”, que apura a ocorrência de fraudes em licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, agiotagem, advocacia administrativa e sonegação fiscal envolvendo o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Arapongas, no Norte-Central paranaense.

Deflagrada no dia 9 de maio pela 1ª Promotoria de Justiça de Arapongas, em conjunto com os núcleos de Londrina e Maringá do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a operação apurou a existência de uma organização criminosa responsável pelo pagamento de propina no valor mensal de R$ 22 mil, por vários meses, entre 2015 e 2016, a um vereador do município (ex-presidente do Legislativo no biênio 2015-2016), no âmbito de um contrato mantido pela Câmara com uma empresa de Maringá. O objeto da contratação seria a digitalização do acervo físico da Casa Legislativa.

Na denúncia, o MPPR sustenta que parte dos pagamentos de propina foi feita por depósitos bancários da empresa na conta do presidente do Conselho da Comunidade de Arapongas – que está afastado do cargo por determinação judicial –, com o qual o vereador tinha dívidas decorrentes de empréstimos. De acordo com a apuração da Promotoria de Justiça, a transferência desses valores ao “laranja” mascarava a real natureza dos depósitos fazendo crer que o vereador apenas saldava uma simples dívida de valor, caracterizando o ato como lavagem de recursos de origem ilícita.

O vereador e o presidente afastado do Conselho da Comunidade foram denunciados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Já os dois empresários responsáveis pela realização dos pagamentos ilícitos foram denunciados por fraude a licitação, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As penas previstas para os crimes praticados podem chegar a 30 anos de reclusão.
Fonte: AN Notícias com MP-PR