Estudantes voltam às ruas, ministro acusa professores de coaçãoEm vídeo, o ministro afirmou que o MEC está recebendo “cartas e mensagens de muitos pais de alunos citando explicitamente que alguns professores, funcionários públicos, estão coagindo os alunos"
Enquanto o ministro da Educação, Abraham Weintraub, acusa professores de estarem coagindo estudantes a participarem dos protestos desta quinta-feira (30) contra os cortes no orçamento do setor, as ruas do Centro de Curitiba serão novamente tomadas por estudantes, professores e defensores na educação. Chamado de #dia30vaisermaior, o evento pretende juntar mais gente que o do dia último dia 15 que r uniu 20 mil pessoas, segundo os organizadores.
Em vídeo, o ministro afirmou que o MEC está recebendo “cartas e mensagens de muitos pais de alunos citando explicitamente que alguns professores, funcionários públicos, estão coagindo os alunos e que serão punidos de alguma forma caso eles não participem das manifestações”.
Weintraub ainda disse que a pasta está “fazendo um esforço muito grande para que o ambiente escolar não seja prejudicado por uma guerra ideológica que prejudica o aprendizado dos alunos” e pediu que os estudantes enviassem ao MEC supostas denúncias de coação.
No Facebook, o protesto de Curitiba contava até as 17 horas desta quarta (29) com 13 mil confirmações e 35 mil interessados. Os metalúrgicos da Grande Curitiba confirmaram que também vão participar da mobilização na Praça Santos Andrade, ao lado de professores, estudantes e demais categorias de trabalhadores.
A manifestação está marcada oficialmente para as 18 horas na Praça Santos Andrade, mas a concentração começará antes com confecção de cartazes e o esperado momento no qual a nova faixa de apoio à educação será colocada na frente do prédio da Federal – a faixa foi retirada no domingo (26) pelos manifestantes que participaram da marcha bolsonarista.