08/04/2015 04h10
José Scarpelini teria assinado denuncia que culminou na prisão de Prefeito de Bom SucessoPrefeito Ná do Açougue que foi preso mês passado, disse que não vai disputar reeleição
O prefeito de Bom Sucesso, Maurício Aparecido de Castro, de 56 anos, mais conhecido como “Ná do Açougue” (PSB), foi detido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã do dia 19 de março, em posse de uma arma de fogo e com a acusação de que um gerador de energia elétrica do Hospital Municipal estaria em sua propriedade, na zona rural. Após pagar fiança de R$ 5 mil, ele foi liberado no mesmo dia.
Em entrevista ao Jornal Agora, Ná se defende e diz que foi detido injustamente. “A denúncia foi assinada pelo ex-deputado José Domingos Scarpelini, que hoje mora em Curitiba e nem me conhece, não sabe onde fica a minha propriedade e me acusou de ter roubado um gerador do hospital”, comenta o prefeito.
“Um advogado disse comigo que isso é jogo político por parte do grupo de um ex-prefeito [José Edilson Vanzella – PSDB], que perdeu a eleição para nós e agora quer retomar o poder de qualquer maneira. Foi tudo uma armação, um verdadeiro abuso de poder do Ministério Público”, avalia Ná.
Perseguição
Ná se diz perseguido pela promotora de Justiça, Fernanda Lacerda Trevisan Silvério, da Comarca de Jandaia do Sul, na qual Bom Sucesso faz parte. Ná e o presidente da Câmara de Vereadores, Raimundo Severiano de Almeida Junior (Pros), foram acusados receber R$ 100 mil cada, de diárias não justificadas de 2013 a 2014.
“Inventaram algumas coisas que não são verdades, sendo que eu estava dentro da lei. Agora fizeram isso com o gerador. Judicialmente estou tranquilo, pois eu me conheço e não faço coisa errada, mas moralmente fica difícil, pois para os familiares e amigos isso é decepcionante”, lamenta.
Para o prefeito está ocorrendo uma versão de valores. “O Ministério Público e o Gaeco tratam todos os prefeitos como se fossem bandidos. 90% são desonestos, mas existem pessoas de bem, e eu sou uma delas. Tenho uma boa conduta.”
Ná também não poupa críticas com relação à imprensa. “Parte dos jornalistas, não todos, mas uma minoria deve ser ‘filho de chocadeira’, acha que o prefeito não tem pai, mãe, família. Eu sou uma pessoa muito conhecida e fui chamado de ladrão e muitas coisas ruins falaram ao meu respeito, denegrindo a minha imagem, e isso fica ruim”, reclama.
Próximas eleições
O prefeito, que está ativo na vida pública desde 1983, quando foi chefe de Gabinete do ex-prefeito José Edno (Dídio) Vanzella até 1985, ganhou a eleição para prefeito, em 2004, com 73% dos votos, e na disputa da reeleição perdeu por cinco votos, mas ganhou novamente em 2012 com 66%, diz que pretende abandonar a política.
“Não vou disputar mais nada, sou contra a reeleição. Pretendo lançar um nome ideal para dar continuidade ao nosso trabalho, possivelmente o meu vice [Alduino Lucio Romani] será o candidato, mas temos outras pessoas competentes para disputar as eleições.”
Em entrevista ao Jornal Agora, Ná se defende e diz que foi detido injustamente. “A denúncia foi assinada pelo ex-deputado José Domingos Scarpelini, que hoje mora em Curitiba e nem me conhece, não sabe onde fica a minha propriedade e me acusou de ter roubado um gerador do hospital”, comenta o prefeito.
“Um advogado disse comigo que isso é jogo político por parte do grupo de um ex-prefeito [José Edilson Vanzella – PSDB], que perdeu a eleição para nós e agora quer retomar o poder de qualquer maneira. Foi tudo uma armação, um verdadeiro abuso de poder do Ministério Público”, avalia Ná.
Perseguição
Ná se diz perseguido pela promotora de Justiça, Fernanda Lacerda Trevisan Silvério, da Comarca de Jandaia do Sul, na qual Bom Sucesso faz parte. Ná e o presidente da Câmara de Vereadores, Raimundo Severiano de Almeida Junior (Pros), foram acusados receber R$ 100 mil cada, de diárias não justificadas de 2013 a 2014.
“Inventaram algumas coisas que não são verdades, sendo que eu estava dentro da lei. Agora fizeram isso com o gerador. Judicialmente estou tranquilo, pois eu me conheço e não faço coisa errada, mas moralmente fica difícil, pois para os familiares e amigos isso é decepcionante”, lamenta.
Para o prefeito está ocorrendo uma versão de valores. “O Ministério Público e o Gaeco tratam todos os prefeitos como se fossem bandidos. 90% são desonestos, mas existem pessoas de bem, e eu sou uma delas. Tenho uma boa conduta.”
Ná também não poupa críticas com relação à imprensa. “Parte dos jornalistas, não todos, mas uma minoria deve ser ‘filho de chocadeira’, acha que o prefeito não tem pai, mãe, família. Eu sou uma pessoa muito conhecida e fui chamado de ladrão e muitas coisas ruins falaram ao meu respeito, denegrindo a minha imagem, e isso fica ruim”, reclama.
Próximas eleições
O prefeito, que está ativo na vida pública desde 1983, quando foi chefe de Gabinete do ex-prefeito José Edno (Dídio) Vanzella até 1985, ganhou a eleição para prefeito, em 2004, com 73% dos votos, e na disputa da reeleição perdeu por cinco votos, mas ganhou novamente em 2012 com 66%, diz que pretende abandonar a política.
“Não vou disputar mais nada, sou contra a reeleição. Pretendo lançar um nome ideal para dar continuidade ao nosso trabalho, possivelmente o meu vice [Alduino Lucio Romani] será o candidato, mas temos outras pessoas competentes para disputar as eleições.”
Fonte: AN Notícias com Agora