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11/02/2015 08h29

Por medo da dengue, duas cidades adiam retorno das aulas no Vale do IvaíRio Bom e Marilândia do Sul querem evitar que alunos fiquem doentes

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Duas cidades da região norte do Paraná decidiram adiar o início das aulas para evitar o avanço do número de casos da dengue. O calendário escolar das redes municipais de Rio Bom e Marilândia do Sul teria início na segunda-feira (9). Porém, com a decisão, as aulas começarão no dia 23 de fevereiro.

Rio Bom vive uma epidemia de dengue. Segundo a secretaria municipal de Saúde no primeiro mês de 2015 o município, de 3.334 habitantes, confirmou 20 casos da doença e 91 notificações. Todos os casos são autóctones, ou seja, foram contraídos dentro da própria cidade.

“Como a cidade é pequena imaginávamos que seria mais fácil controlar a doença, mas nos enganamos. A população interage muito, e se um mosquito pica uma pessoa infectada, pode contaminar dezenas de pessoas”, explica o secretário de Saúde José Benedito de Andrade. O município de Rio Bom tem três escolas municipais, um colégio estadual e uma APAE.

Aproximadamente 800 alunos estão matriculados na rede de ensino em Rio Bom. O secretário municipal de Educação e Cultura, Bruno dos Santos Maia, explica que o adiamento foi realizado para evitar que as crianças deixem de ir para a aula porque contraíram a doença.

“Se a criança retorna para a escola e eventualmente é contaminada com o vírus da dengue, ela perde, em média, duas semanas de aula. Já com o adiamento, o risco de professores e alunos serem infectados é menor”, detalha.

Em Marilândia do Sul, a 23 km de Rio Bom, as aulas da única escola municipal também foram adiadas para prevenir o aparecimento de novos casos. De dezembro de 2014 a janeiro deste ano, já foram confirmados sete casos da doença e emitidas 150 notificações. O município de 8.863 habitantes não vive uma epidemia.

“Os resultados dos exames da dengue demoram em torno de 20 dias para serem divulgados. Como tivemos muitos pacientes com sintomas da doença na última semana, acreditamos que daqui duas semanas o número de confirmações pode dobrar”, alerta o secretário de Saúde de Marilândia do Sul, Aquiles Takeda Filho. Na cidade, os focos do mosquito são encontrados, em sua grande maioria, na região central, onde está localizada a escola municipal.

As duas cidades estão realizando arrastões em residências e empresas e também passando veneno para matar o mosquito Aedes Aegypti. O trabalho de bloqueio é realizado em cinco etapas.  Rio Bom aplica o veneno pela terceira vez nesta semana e Marilândia do Sul segue para a segunda semana de bloqueio.

Fonte: G1