Unificação de escolas rurais reúne pais de alunos e secretária de ArapongasEm debate "quente" secretária não consegue convencer pais sobre fechamento de escolas
Durante o encontro, Elizabeth repetiu o que havia dito no dia anterior aos vereadores, que o motivo do possível fechamento seria o número muito reduzido de alunos.
“Para tomar as medidas necessárias o pensamento principal foi o de preservar a criança, seus direitos. O que a prefeitura vem a fazer, é garantir uma escola com a estrutura necessária onde seja possível desenvolver a proposta pedagógica, os projetos comuns a esses ambientes, os funcionários necessários, merenda de boa qualidade, cumprir com o transporte escolar dentro do que determina a lei”, frisou Elizabete.
Mas não teve jeito, mesmo após muita discussão, os pais resistiram e continuaram contrários à idéia, alegando que com um possível fechamento, seus filhos seriam obrigados a estudar em escolas que ficam a aproximadamente 8 quilômetros de distância.
Por fim, a secretária apresentou duas opções. Na primeira, os alunos optariam pela transferência para a escola J. Monteiro ou a São Carlos, e na segunda, as escolas seriam mantidas, porém, com salas multisseriadas - alunos do 1°, 2° e 3° ano numa mesma sala.
Vale ressalta que, conforme antecipado pelo Dia a Dia nos últimos dias, os moradores das regiões do Novo Mundo e do Orle, na zona rural de Arapongas, onde ficam localizadas essas escolas, estão em busca de assinaturas para um abaixo-assinado, contra o fechamento de duas escolas, João XXIII e Rocha Pombo (foto).
Em contato com um dos organizadores do abaixo-assinado, recebemos a informação de que até o momento mais de 2 mil assinaturas já foram colhidas.
Durante seu pronunciamento na última sessão da câmara de vereadores, o vereador Rubão, que assim como todos os outros, posicionou-se contrário ao fechamento, foi enfático ao afirmar: “Quem fecha uma escola, abre uma cadeia”. Segundo ele, a administração atual deveria estar anunciando a construção de novas escolas e não o fechamento.